No Estadão de hoje, reportagem boa sobre o Brasil superando a marolinha. Bom, o jornal apenas ouve personagens do mundo ortodoxo-mercadista, mas até que a matéria está razoável. É como eu já disse em posts anteriores: a crise desbaratou certezas, destruiu consensos, acabou aquela história da lição de casa, dos modelitos prontos, dos "analistas de mercado" e das agências de risco dizendo o que devíamos fazer. Alguns deles, o próprio Ilan do Itaú, tem se destacado com análises mais sóbrias, ponderadas, e não com os chiliques tradicionais sobre "descontrole fiscal" e "risco político" nas eleições. Aliás, mais tarde talvez fale sobre o COPOM da próxima semana.
Detalhe que os países menos atingidos pela crise, Brasil, Canadá e Austrália, tinham sistemas financeiros bem regulados. E na China e na Índia, desnecessário recordar, os sistemas financeiros são estatais.
Talvez seja covardia incluir o Eichengreen no meio desse povo. Nosso amigo Barry é um craque da economia política internacional. Para quem tem dúvida, leia o "The Fading Dollar" na Foreign Affairs de setembro/outubro 09. Acabou de sair. O cara é um mestre. O Rogoff também é bom.
segunda-feira, 31 de agosto de 2009
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