Talvez tenha pegado um pouco pesado na parte sobre agências regulatórias. Elas não são, por definição, capturadas por interesses privados. Sobre o próprio BC, talvez veja alguma injustiça, pois há funcionários de carreira excepcionais, homens públicos, de Estado, que conhecem o assunto e trabalham com seriedade num órgão central. Por fim, colocar o BC sob o vai e vem da política, sei lá, como feudos de um Sarney, um Pallocci, um Tasso, um Bornhausen (um de cada partido...), realmente seria o pior dos mundos. Aí eu prefiro até a ilusão do reino da técnica. Se for para entregar a administração da moeda ao PMDB, putz, aí é melhor parar tudo. Chamem de volta as raposas, eu prefiro. Com o Banco Central não se brinca.
Mas o fato é que a captura acontece. E vejam só que curioso: se o Meirelles sair candidato, choverão críticas, como já está acontecendo. Mas quando o Mario Torós for trabalhar na banca privada, e aí, como fica? Dois pesos e duas medidas.
Talvez esteja sendo exigente demais, não sei... só na corneta, às vezes eu mesmo me canso um pouco.
segunda-feira, 31 de agosto de 2009
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