Para encerrar o domingão, nesse pequeno retorno ao maravilhoso mundo da blogosfera. Poderia comentar sobre nosso amigo Obama que conseguiu uma vitóriazinha no Congresso com seu plano de reforma da saúde. Sobre o encontro do G20 em St. Andrews e alguns comentários do Ministro Mantega. Sobre Gordon Brown afirmando ser favorável a estudos sobre controles de capitais, o apoio francês, o IOF no Brasil e os crescentes alertas, inclusive do Institute of International Finance, de Soros e até de John Willianson, a respeito de novas bolhas nos enlouquecidos mercados financeiros globais.
Sobre o golpismo de parte da mídia que se assume como partido político e busca pautar a oposição. Sobre a falta de projetos de país e a incapacidade que ela tem de assumir um Brasil em transformação e apresentar idéias para o futuro. Sobre a idéia de que Lula vem solapando as instituições e a vitória de Dilma ameaçaria a democracia (versão pretensiosamente intelectual do golpismo). Sobre as respostas de Dilma, que parece ter uma disposição bem maior que a de Lula para o confronto. Vejam bem: Dilma bate de frente, pelo visto é seu estilo mesmo, bem diferente da paciência e do tom conciliador de Lula. E com isso volto às questões levantadas pelo Ciro: Lula consegue, mas quem mais aguenta? A necessária base no Congresso, o PMDB, a mídia, os bancos, os empresários, o agribusiness, o MST, o mercado, o entorno sul-americano, a força das grandes potências, a disputa por mercados, crédito, energia e alimentos.
Mas, porém, todavia, contudo, no entanto, antes de desligar o fim do domingo, mas aproveitando o assunto, o golpe e os da pesada, deixo Vinicius e Toquinho com o Samba de Orly.
segunda-feira, 9 de novembro de 2009
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