Volto ao pessoal do Baseline. Recentemente, Greenspan, Volcker e Mervyn King (Governor do Bank of England) clamaram pela quebra dos grandes bancos em instituições menores. O G20 não tocou nesse tema. O Governo Obama nem ousa mexer nisso. Aos interessados, mais aqui.
O detalhe é que no Brasil, como já comentei em outro post, a concentração no mercado financeiro aumentou enormemente nos últimos 15 anos. Felizmente, a regulação aqui é muito mais abrangente e os bancos são mais conservadores. Além disso, fica fácil ganhar com os níveis dos spreads e a baixa concorrência, a dobradinha juros-câmbio, a volatilidade cambial e o crescimento da economia brasileira e do mercado de capitais. Portanto, não tiveram a necessidade de imitar algumas esquisitices imprudentes de seus pares do norte. Isso não impede, entretanto, que os argumentos sobre a influência política de instituições tão grandes sobre o Estado e a sociedade sejam válidos como o são nos EUA. Basta ver como a imprensa em peso e parte razoável do sistema político manifestaram uma irritação desproporcional com uma medida simples, marginal, contornável, comum no mundo inteiro e quase praxe nas décadas anteriores como é a imposição de 2% de IOF sobre aplicações de estrangeiros na bolsa e na renda fixa.
sexta-feira, 23 de outubro de 2009
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