Ainda estou pegando ritmo novamente no trabalho, na vida, no caminhar, se é que me entendem. A imposição do IOF tem gerado grande celeuma, como esperado. É uma medida que vai no sentido correto, embora evidentemente limitada. Limitada por várias razões, mas é o que a Fazenda podia fazer. É um sinal, mais do que algo definitivo.
A chiadeira é generalizada e oferece lições muito claras de economia política. Quem ganha, quem perde. Curiosamente, o Financial Times já se adiantou e elogiou a medida. Outros periódicos estrangeiros também. Por aqui, bem, vocês já imaginam... Vou tentar fazer um post de grande fôlego sobre o tema. Mais para frente.
Só acho engraçado que jornais do peso de uma Folha de São Paulo e um Globo coloquem em destaque que a medida fez a empresa A ou B perder x bilhões. Isso é uma bela de uma desonestidade intelectual, mostra o nível da cobertura em ritmo pré-eleitoral. Hoje me juraram que o Estadão em editorial elogiou a medida. Eu duvidei e sigo duvidando. Reitero: prato cheio para a economia política do Brasil neste final de 2009.
Enfim, quero muito sentar, respirar e escrever algo mais longo sobre o tema.
sexta-feira, 23 de outubro de 2009
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