sábado, 8 de maio de 2010

Templo de Confúcio & Lama Temple (Yong He Gong) Palace of Peace and Harmony

Pois é. Hoje fui então ao Templo de nosso amigo Confúcio em Pequim. A vida e os ensinamentos do Mestre dão uma grande história sobre a qual ainda não estou preparado para escrever. Portanto, vou me limitar aos fatos. E o primeiro deles é que não tenho fotos do passeio de hoje, que incluiu também o magnífico Lama Temple, Palace of Peace and Harmony, o maior Templo budista de Pequim. Lamentável e velha bagunça e desorganização, levei a máquina mas havia me esquecido de carregá-la. Podem imaginar minha felicidade ao perceber isso...

Cheguei facilmente ao local. Estou ficando bom na comunicação com os taxistas. Por vezes falo em português e parece que eles entendem. A mímica vai ficando para trás. O Templo de Confúcio fica numa das ruas mais antigas de Pequim. Foi construído no começo do Século XV, quase 2 mil anos após a morte dele. De fato, apenas a partir da Dinastia Han, por volta de hmmmm... no começo da Era Cristã, acho, Confúcio foi elevado á condição oficial de figura reverenciada, inclusive, e principalmente, pelos Imperadores. Mas, como sabemos, no Século XV reinava a Dinastia Ming. Tá confuso, né? Pois é, voltemos ao relato.

Fazia um belo dia de cinza (ironia). Está mais quente. Andou chovendo. As árvores reviveram. Há flores. Até alguns pássaros. A cidade tá ficando mais bonita. A rua do Templo, então, como eu dizia, é bem antiga. Há 4 grandes arcos chineses nela, parece que nenhuma rua da capital tem essa quantidade. Há muitas lojinhas de artefatos filosóficos/religiosos por ali. Vendedores ambulantes. Abacaxis no palitinho, até experimentei um, muito bom. Vários itens budistas também. O Templo abrange na verdade uma série de construções não muito grandes. Há uma bela estátua de nosso amigo logo na entrada. Há um mini-museu bem interessante ao leste (chinês não fala direita, esquerda, frente, trás: somente leste, oeste, sul e norte). O lugar é bem tranquilo, sem aquela muvucada de turistas. Ficam umas pessoas lendo. Árvores de centenas de anos, dizem, como é mesmo o nome? Esqueci. Elas estão em todos os grandes locais antigos de Pequim, são reverenciadas. Ao lado do Templo, um grande colégio, também com uns 700 anos. Lá se estudava a obra do Mestre. Benevolência. Os ritos. O caminho. Bom, tem o vídeo abaixo. Dêem uma olhada. Voltarei ao Templo, certamente.

Pertinho do Templo de Confúcio, bem pertinho, fica o glorioso Lama Temple, construído a partir de 1694, Dinastia Qing. Servia de residência a um Príncipe que depois de tornou Imperador. Depois, foi definitivamente transformado em Templo.

Buda, Buda, Buda. Budismo. Fica num espaço bem maior, com um agradável jardim na entrada. São também diversos espaços, com várias estátuas de Buda, imagens associadas ao budismo, monges, incensos, turistas e chineses. Ao norte, bem no final do espaço, há um último Templo com, atenção, uma enorme estátua de Buda de 18 metros. Folheada a ouro. Majestosa, muito legal. Nosso amigo Buda está com uma face bem tranquila, de boa, zen mesmo. Parece que a pronúncia de Buda, em chinês, é a mesma de felicidade. Vou averiguar.

Lama Temple, portanto, é outra parada imperdível de Pequim. Abaixo postei um vídeo do lugar. Tentem entender chinês. Tem legenda em inglês. Estou lendo um livro, "Chinese Religions" de Julia Ching, uma cientista política de origem chinesa que leciona nos EUA. Belo livro. Começa lá atrás, com o misticismo antigo, o Tao, depois vem o Confucionismo, mais pra frente o Budismo. Ela discorre sobre diversas coisas muito interessantes. Estou no início. Tenho mania de ler várias coisas ao mesmo tempo. E sou muito indisciplinado. Isso prejudica. Mas devagarzinho vou juntando os pedaços, pequenos pedaços, desse monumental e insolúvel quebra-cabeças chamado China.

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