Pro Alon, em seu blog hoje. O mundo não é branco nem preto. Tá tudo tão cinza, tão complicado.
"Orfandade
A pátria operacional do liberalismo, os Estados Unidos, está na bica de aprovar uma revolução no sistema financeiro, aumentando drasticamente a regulação e os controles sobre ele. Isso depois de Barack Obama passar no Congresso uma também revolucionária reforma na Saúde, para incluir os excluídos da cobertura estatal.
O primeiro presidente negro dos Estados Unidos avança em sua agenda progressista, em todas as frentes. Na teoria, deveria estar sendo saudado pela esquerda latino-americana, incluída a brasileira. Mas a turma anda amuada porque Obama não lhes deu colher de chá em Honduras e agora aperta o cerco ao Irã.
O limite de Obama é o interesse nacional americano. Diferente do que alguns possam ter imaginado, ele não se elegeu para organizar a retirada, mas para continuar a hegemonia. Que hoje exige novos parâmetros.
Tem algo de humorístico a esquerda tupiniquim, Luiz Inácio Lula da Silva à frente, precisar falar mal do presidente americano bem no momento em que ele enfrenta interesses e grupos de pressão que aqui dentro o governo do PT nem pensa em criticar.
É dura a vida."
sexta-feira, 21 de maio de 2010
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