sexta-feira, 21 de maio de 2010

Abre Aspas

Pro Alon, em seu blog hoje. O mundo não é branco nem preto. Tá tudo tão cinza, tão complicado.

"Orfandade

A pátria operacional do liberalismo, os Estados Unidos, está na bica de aprovar uma revolução no sistema financeiro, aumentando drasticamente a regulação e os controles sobre ele. Isso depois de Barack Obama passar no Congresso uma também revolucionária reforma na Saúde, para incluir os excluídos da cobertura estatal.

O primeiro presidente negro dos Estados Unidos avança em sua agenda progressista, em todas as frentes. Na teoria, deveria estar sendo saudado pela esquerda latino-americana, incluída a brasileira. Mas a turma anda amuada porque Obama não lhes deu colher de chá em Honduras e agora aperta o cerco ao Irã.

O limite de Obama é o interesse nacional americano. Diferente do que alguns possam ter imaginado, ele não se elegeu para organizar a retirada, mas para continuar a hegemonia. Que hoje exige novos parâmetros.

Tem algo de humorístico a esquerda tupiniquim, Luiz Inácio Lula da Silva à frente, precisar falar mal do presidente americano bem no momento em que ele enfrenta interesses e grupos de pressão que aqui dentro o governo do PT nem pensa em criticar.

É dura a vida."

Nenhum comentário:

Postar um comentário