Na ausência de inteligência, na ausência de capacidade analítica e propositiva, o Partido da Imprensa toma novamente a frente da oposição e utiliza sua principal arma, a criação de crises artificiais. A imprensa inventa a crise, distorce, manipula, ecoa com alguns luminares da oposição, blogueiros de aluguel, e aí fica martelando e mancheteando, força para tentar envolver a Ministra Dilma e isso apenas comprova mais uma vez o fato de termos grandes grupos de comunicações, famílias, que operam como um Partido Político, lideram a oposição, tentam pautá-la, forçam a barra com a opinião pública, etc...
É o Partido da Imprensa Golpista, que reedita de forma meio patética antigas táticas da UDN. Carnaval 2010, em destaque o cinismo, a hipocrisia, o corporativismo, a ausência de programa, a incapacidade de entender as mudanças por que passa o Brasil e o mundo, nosso novo papel, uma sociedade que se renova e se transforma. Ficam aí nesses joguinhos destrutivos, baixos, pequenos.
Jogo mais do que manjado, escrevo isso a respeito dessa pseudo-crise com o Plano Nacional de Direitos Humanos (PNDH III). Ao que me consta, é apenas uma carta de intenções, programática, ampla. Li também que veio sendo discutida há anos. Vi também que difere muito pouco do PNDH I e do II, que foram feitos no governo FHC. Enfim, não vou ficar explicando algo que não merece explicação. A grande discussão é sim se devemos punir os torturadores. Se a anistia vale para eles também? Eu digo que não, não vale para quem torturou não. Mas a punição deve ser moderada, com certo senso de medida que não demonstre revanchismo barato. O que isso quer dizer, depois eu explico.
Sobre a "polêmica" do PNDH III, segue bom artigo do blog do Azenha, "O que aprendi na polêmica do PNDH".
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