quinta-feira, 10 de junho de 2010

Se todos fossem...

Ia comentar aqui sobre o petróleo. Continua jorrando. Sujeira, morte. É incrível.

É simbólico, por várias e várias razões. Por ser petróleo extraído das profundezas do planeta. A economia do carbono, insustentável. Por ser a mais alta tecnologia levando-nos ao mais terrível desastre. Por ser uma empresa britânica operando junto aos EUA, mais uma vez a dupla anglo-saxônica causando problemas. Pelo setor privado ter feito a bobagem e agora é o Estado que assume a responsabilidade. Pelas notícias de que a indústria de petróleo também se guiava pelos preceitos da "auto-regulação". E tem enormes bancadas nos parlamentos. Recordo-me da lição básica de meus tempos de FGV: maximizar a riqueza do acionista. Abelhas nas engrenagens do sistema. Maximimizar a riqueza do acionista.

Aliás, parênteses: o marco regulatório do pré-sal passou no Senado. Agora volta à Câmara. A ver, creio que o projeto é positivo. Falta sair a capitalização da Petrobrás.

Mas, não estou com vontade de falar de coisas ruins ou temas pesados. Deixa isso pra lá, o que que há, o que que tem. Vamos falar de Clara Nunes. E de Vinicius. Se todos fossem iguais a você. Pessoas que fizeram o mundo melhor, um mundo mais feliz. Deixaram um rastro de alegria. Viveram, ajudaram outros a viver. No domingo, na festinha brazuca aqui, vou ver se coloco a Clara para tocar. Vinicius. Maria Bethania. Gil. Martnalia e Carlinhos Brown.

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