A propósito do post abaixo, Disco Velho, mais um texto do Embaixador Samuel Pinheiro Guimarães, que parece estar mais à vontade no debate como Ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos.
Transcrevo o último parágrafo. Noto apenas que o Embaixador não elabora sobre as bases socioambientais em que se daria a meta de crescimento a 7% ao ano que estipula. É a velha estória da diferença entre crescimento e desenvolvimento. Mas o texto é essencialmente correto no diagnóstico e na crítica que faz a um pensamento que busca constantemente desmerecer o país, jogá-lo para baixo, pintá-lo como um incapaz.
"Porém, finalmente e por outro lado, caso se deseje manter o Brasil como país pobre e subdesenvolvido, basta crescer a taxas modestas, obedecendo a todas as metas e a supostos potenciais máximos de crescimento, e, assim, lograr manter a economia estável porém miserável. Este baixo crescimento corresponderá a um custo humano e social elevadíssimo para a imensa maioria da população, exceto para os super-ricos, que se transformarão, cada vez mais, em proprietários rentistas e absenteístas, distantes e alheios aos conflitos que se agravarão cada vez mais na sociedade brasileira."
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