A propósito, tenho ido mais além do que geralmente ia. Pouco importa.
Recordo-me então de livro do mestre do neorealismo italiano Roberto Rosselini, mestre dos mestres, gênio do cinema, da política e da vida.
O título é "Um Espírito Livre não deve Aprender como um Escravo".
E Susan Strange vem à minha mente, States and Markets, Markets and Authority e outros. Viva Susan Strange. Leiam Susan Strange. Cultuem Susan Strange.
O Brasil terá seu próprio modelo de desenvolvimento. Essa é uma obviedade que incrivelmente precisa ser repetidamente renovada. Pois não é que outro dia, numa daquelas grandes peças de propaganda política travestidas de análise econômica isenta, um dos mestres da FGV/RJ estava no Estadão dizendo que teríamos que seguir o caminho australiano. Seguidos déficits em conta corrente, poupança externa, etc... Havia toda uma construção técnica e discursiva, cheia de certezas, é até divertido.
A Austrália... com 21 milhões de habitantes, que é o que temos na Amazônia. Com cangurus, imensas terras não aproveitáveis, uma monarquia constitucional parlamentar. Como será o carnaval na Austrália?
Um Espírito Livre não deve Aprender como um Escravo. E me recordo do grande Embaixador Carrilho me contando que Rosselini um dia lhe disse que a origem da palavra educar é castrar.
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