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domingo, 30 de outubro de 2011
domingo, 9 de outubro de 2011
Era das Utopias
Minissérie em seis capítulos do mestre Silvio Tendler. Reflexão fundamental nesses tempos de crise. Crise das idéias, crise do conceito de progresso, crise das utopias, crise econômica e financeira, crise do multilateralismo, crise ambiental, crise das democracias. Tempos de crise, tempo de reflexão.
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domingo, 2 de outubro de 2011
Todos estão surdos
No post abaixo eu ia falar de Brasil, macroeconomia do desenvolvimento em tempos de crise, mas vou e volto e comento e ressalto e parenteseio e desvio e escapo e indisciplino o texto.
Sobre política internacional, os tambores de guerra que soam fundados em exageros nacionalistas e disputas menores; falei de Ásia do leste e do sul, mas nem comentei sobre diversas outras tensões em outros recantos;
E sobre a prevalência dos mercados, os modelos computadorizados de multiplicação de riqueza fictícia, seus prepostos acadêmico-midiáticos e os fundamentos ideológicos que lhes escoram;
Sobre os pontos acima, para resumir, um som bem legal de 1971. Aquela história do "Parem o mundo, eu quero descer..."
Sobre política internacional, os tambores de guerra que soam fundados em exageros nacionalistas e disputas menores; falei de Ásia do leste e do sul, mas nem comentei sobre diversas outras tensões em outros recantos;
E sobre a prevalência dos mercados, os modelos computadorizados de multiplicação de riqueza fictícia, seus prepostos acadêmico-midiáticos e os fundamentos ideológicos que lhes escoram;
Sobre os pontos acima, para resumir, um som bem legal de 1971. Aquela história do "Parem o mundo, eu quero descer..."
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quinta-feira, 10 de junho de 2010
Crescimento, Desenvolvimento e a torcida contrária
A propósito do post abaixo, Disco Velho, mais um texto do Embaixador Samuel Pinheiro Guimarães, que parece estar mais à vontade no debate como Ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos.
Transcrevo o último parágrafo. Noto apenas que o Embaixador não elabora sobre as bases socioambientais em que se daria a meta de crescimento a 7% ao ano que estipula. É a velha estória da diferença entre crescimento e desenvolvimento. Mas o texto é essencialmente correto no diagnóstico e na crítica que faz a um pensamento que busca constantemente desmerecer o país, jogá-lo para baixo, pintá-lo como um incapaz.
"Porém, finalmente e por outro lado, caso se deseje manter o Brasil como país pobre e subdesenvolvido, basta crescer a taxas modestas, obedecendo a todas as metas e a supostos potenciais máximos de crescimento, e, assim, lograr manter a economia estável porém miserável. Este baixo crescimento corresponderá a um custo humano e social elevadíssimo para a imensa maioria da população, exceto para os super-ricos, que se transformarão, cada vez mais, em proprietários rentistas e absenteístas, distantes e alheios aos conflitos que se agravarão cada vez mais na sociedade brasileira."
Transcrevo o último parágrafo. Noto apenas que o Embaixador não elabora sobre as bases socioambientais em que se daria a meta de crescimento a 7% ao ano que estipula. É a velha estória da diferença entre crescimento e desenvolvimento. Mas o texto é essencialmente correto no diagnóstico e na crítica que faz a um pensamento que busca constantemente desmerecer o país, jogá-lo para baixo, pintá-lo como um incapaz.
"Porém, finalmente e por outro lado, caso se deseje manter o Brasil como país pobre e subdesenvolvido, basta crescer a taxas modestas, obedecendo a todas as metas e a supostos potenciais máximos de crescimento, e, assim, lograr manter a economia estável porém miserável. Este baixo crescimento corresponderá a um custo humano e social elevadíssimo para a imensa maioria da população, exceto para os super-ricos, que se transformarão, cada vez mais, em proprietários rentistas e absenteístas, distantes e alheios aos conflitos que se agravarão cada vez mais na sociedade brasileira."
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sábado, 10 de abril de 2010
Amazônia e Cerrado
Oito anos depois, o Governo solta mais dois projetos para conter o desmatamento na Amazônia e no Cerrado. A conferir. O Cerrado é menos falado, mas vem sofrendo muito mais do que a Amazônia. Washington Novaes é mais um dos lutadores incansáveis desse Brasilsão adolescente. Leiam esse bom artigo.
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segunda-feira, 28 de dezembro de 2009
Riqueza, Desenvolvimento, Qualidade de Vida e um pouco da sétima arte
Esse passou batido por aqui. Como sabemos, o PIB é uma medida muito controversa quando queremos avaliar o bem-estar da população. A renda per capita, então, é algo muito enganoso. Por exemplo, a construção de presídios aumenta o PIB. A devastação de florestas e campos e cerrados e matas e favelas dá lugar a arrojados empreendimentos que fazem crescer o PIB, mas isso é bom, assim, sem mais nem menos? E as pessoas que lá habitam?
Pois bem, o Índice de Desenvolvimento Humano, IDH, da ONU, é uma primeira tentativa, das que colou, de utilização de outros indicadores para avaliar o bem-estar dos povos. Junta renda per capita, expectativa de vida e alfabetização, creio. Mas é limitado e falho. Falho, por exemplo, pelo uso da renda per capita. Pensem num país como a Arábia Saudita. Uma elite minoritária riquíssima, povo pobre e sem direitos civis. Mas a renda média é alta e o índice ganha um impulso.
Nesse ano, uma Comissão Stiglitz, empurrada pelo onipresente Sarkozy, desenvolveu uma série de estudos sobre o tema. A ONU vem discutindo aperfeiçoamentos, creio que o IPEA está envolvido do lado brasileiro. Aliás, o IPEA criou um Índice de Qualidade do Desenvolvimento que publica mensalmente. O nobre reino do Butão, ho ho ho, com o qual estabelecemos relações diplomáticas nesse ano, tem um conceito de Felicidade Interna Bruta, ou algo assim. O tal do príncipe lá é meio visionário, dessas pessoas diferentes com as quais simpatizamos imediatamente. O José Eli da Veiga, da USP, já citado aqui, tem uma série de textos sobre essas coisas.
Em resumo, é amplo, vou ler um pouco mais sobre o tema e escrever com calma um outro post. E em breve, quem sabe, um relato em primeira mão de uma visita minha ao Butão. Ao Nepal. À região do Tibet. Tailândia. Camboja e Angkor Wat. Coréia do Norte. Do sul também. Japão. Aliás, anteontem vi Os Sete Samurais, do mestre Kurosawa. Filmaço ambientado no Japão medieval. Fotografia. Interpretação. Música. Drama. Fantástico. Sensacional. Honra. Guerra e Paz. Amor. Vejam o trailer. Aliás, aliás, como será o cinema chinês?
Pois bem, o Índice de Desenvolvimento Humano, IDH, da ONU, é uma primeira tentativa, das que colou, de utilização de outros indicadores para avaliar o bem-estar dos povos. Junta renda per capita, expectativa de vida e alfabetização, creio. Mas é limitado e falho. Falho, por exemplo, pelo uso da renda per capita. Pensem num país como a Arábia Saudita. Uma elite minoritária riquíssima, povo pobre e sem direitos civis. Mas a renda média é alta e o índice ganha um impulso.
Nesse ano, uma Comissão Stiglitz, empurrada pelo onipresente Sarkozy, desenvolveu uma série de estudos sobre o tema. A ONU vem discutindo aperfeiçoamentos, creio que o IPEA está envolvido do lado brasileiro. Aliás, o IPEA criou um Índice de Qualidade do Desenvolvimento que publica mensalmente. O nobre reino do Butão, ho ho ho, com o qual estabelecemos relações diplomáticas nesse ano, tem um conceito de Felicidade Interna Bruta, ou algo assim. O tal do príncipe lá é meio visionário, dessas pessoas diferentes com as quais simpatizamos imediatamente. O José Eli da Veiga, da USP, já citado aqui, tem uma série de textos sobre essas coisas.
Em resumo, é amplo, vou ler um pouco mais sobre o tema e escrever com calma um outro post. E em breve, quem sabe, um relato em primeira mão de uma visita minha ao Butão. Ao Nepal. À região do Tibet. Tailândia. Camboja e Angkor Wat. Coréia do Norte. Do sul também. Japão. Aliás, anteontem vi Os Sete Samurais, do mestre Kurosawa. Filmaço ambientado no Japão medieval. Fotografia. Interpretação. Música. Drama. Fantástico. Sensacional. Honra. Guerra e Paz. Amor. Vejam o trailer. Aliás, aliás, como será o cinema chinês?
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segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
O Brasil no mundo que vem aí

Na lateral esquerda, o Presidente Zuma, da África do Sul. Depois temos o Presidente Lula, Obama, Hillary, o trio Dilma-Marco Aurélio-Celso Amorim, o Premier Wen Jiabao (o Presidente Hu Jintao não foi) e abaixo à direita podemos ver o belo turbante de nosso amigo Primeiro-Ministro da Índia, Manmohan Singh.
Pois é, a política externa é um fracasso. A "diplomacia petista" não é levada a sério. Lula é um analfabeto, não entende as coisas, envergonha o país.
Je suis désolé: sorry, periferia...
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Zebu na Dinamarca
Crise. Na economia, nas finanças, nos mecanismos de governança, no clima, etc... Como esperado, as negociações em Copenhaguen não deram em nada.
A batata quente ficou no colo dos EUA, em primeiríssimo lugar. A declaração final de Obama dizendo que haviam chegado a um "meaningful agreement" após uma reunião com Brasil, China, Índia e África do Sul, para depois sair correndo para Washington, não colou. Depois dos EUA, a bola ficou no colo da presidência dinamarquesa, da China e de nossa desprestigiada ONU, que realmente não vive um bom momento. (É preciso ressaltar, no entanto, que a ONU é o que os países membros desejam que ela seja. Ruim com ela, pior sem ela.)
Aqui, um artigo do Jeffrey Sachs descendo a lenha em Copenhaguen. "Two years of climate change negotiations have now ended in a farce in Copenhagen."
O Brasil ficou bem na foto, mas sabemos que é uma foto chata. Nossa diplomacia mais uma vez na linha de frente das negociações. A matriz energética brasileira, o anúncio de metas significativas e até eventual contribuição financeira nos colocam em posição confortável no triste "jogo das culpas". Abaixo o discurso final de um irritado Presidente Lula, de improviso, muito aplaudido, colocando alguns dedos em algumas feridas, especialmente a falta de compromisso dos países ricos, além de reconhecer a tragédia de se juntar os grandes líderes da humanidade, diante de um grave problema coletivo, e não se conseguir chegar a lugar algum. Na ausência de liderança no mundo que adentra 2010, o Presidente Lula, à vontade, ocupa cada vez mais espaços. Mas o panorama geral não permite otimismo, nem mesmo ao Brasil.
A batata quente ficou no colo dos EUA, em primeiríssimo lugar. A declaração final de Obama dizendo que haviam chegado a um "meaningful agreement" após uma reunião com Brasil, China, Índia e África do Sul, para depois sair correndo para Washington, não colou. Depois dos EUA, a bola ficou no colo da presidência dinamarquesa, da China e de nossa desprestigiada ONU, que realmente não vive um bom momento. (É preciso ressaltar, no entanto, que a ONU é o que os países membros desejam que ela seja. Ruim com ela, pior sem ela.)
Aqui, um artigo do Jeffrey Sachs descendo a lenha em Copenhaguen. "Two years of climate change negotiations have now ended in a farce in Copenhagen."
O Brasil ficou bem na foto, mas sabemos que é uma foto chata. Nossa diplomacia mais uma vez na linha de frente das negociações. A matriz energética brasileira, o anúncio de metas significativas e até eventual contribuição financeira nos colocam em posição confortável no triste "jogo das culpas". Abaixo o discurso final de um irritado Presidente Lula, de improviso, muito aplaudido, colocando alguns dedos em algumas feridas, especialmente a falta de compromisso dos países ricos, além de reconhecer a tragédia de se juntar os grandes líderes da humanidade, diante de um grave problema coletivo, e não se conseguir chegar a lugar algum. Na ausência de liderança no mundo que adentra 2010, o Presidente Lula, à vontade, ocupa cada vez mais espaços. Mas o panorama geral não permite otimismo, nem mesmo ao Brasil.
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sexta-feira, 27 de novembro de 2009
O G2 dá um passo atrás?
China e EUA anunciaram algumas "metas", se é que se pode colocar assim, para Copenhaguen. Acho que não dá ainda para tirar qualquer conclusão mais definitiva. Vamos aguardar Copenhaguen, esperar alguns meses mais, rolaram alguns dados mas o cenário é inconclusivo.
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terça-feira, 17 de novembro de 2009
Fracassam as negociações sobre o pós-Kioto
Deu tilt nas negociações do clima. Em reunião da APEC (Ásia-Pacífico), foi anunciado que a vaca foi pro brejo. Não teremos algo legally binding, mas sim um compromisso político. Parole, parole. Em 2010, quem sabe. Como a Rodada Doha.
Bom, isso já era previsível pelo andar da carruagem. Negociações difíceis, relutância de China e Índia, o pacote do clima enrolado no Congresso dos EUA. O Brasil, com seu recente anúncio de compromissos voluntários, uma matriz energética muito menos poluente e números recentes que apontam queda no desmatamento, está bem na foto. Marina Silva também vem a calhar, força movimentos mais firmes de outros atores. Mas sozinhos, pouco poderemos contribuir. Seria preciso um comprometimento dos outros.
O que mais me chamou a atenção, no entanto, foi o anúncio conjunto de Brasil e França, no qual foi explicitado pelo Presidente Lula, não sei se também pelo Sarkozy, que os países não aceitariam que China e EUA se reunissem sozinhos e tentassem pautar o resto do mundo. Como sabemos, Obama está viajando pela Ásia. Bom, a pá de cal não saiu da dobradinha, pior, foi da Cúpula da APEC, ou seja, envolveu diversos outros países. Mas nenhum europeu. Nenhum africano. Nenhum árabe. O Brasil tava fora. Quantos exportadores de petróleo estavam na jogada?
Vivemos um momento claro de reordenamento da política internacional. Com a crise financeira eclodindo nos centros mais "avançados" do sistema, também se questionam premissas e estruturas da economia política liberal antes hegemônica. Insegurança alimentar, insegurança energética, instabilidade no sistema monetário, a ameaça da mudança climática, jogos de poder, blocos regionais, rivalidades regionais, alianças de geometria variável, enfraquecimento da ONU, laivos protecionistas, o risco de desvalorizações competitivas, conflitos no Oriente Médio, proliferação nuclear. Teremos deflação ou inflação?
Bom, isso já era previsível pelo andar da carruagem. Negociações difíceis, relutância de China e Índia, o pacote do clima enrolado no Congresso dos EUA. O Brasil, com seu recente anúncio de compromissos voluntários, uma matriz energética muito menos poluente e números recentes que apontam queda no desmatamento, está bem na foto. Marina Silva também vem a calhar, força movimentos mais firmes de outros atores. Mas sozinhos, pouco poderemos contribuir. Seria preciso um comprometimento dos outros.
O que mais me chamou a atenção, no entanto, foi o anúncio conjunto de Brasil e França, no qual foi explicitado pelo Presidente Lula, não sei se também pelo Sarkozy, que os países não aceitariam que China e EUA se reunissem sozinhos e tentassem pautar o resto do mundo. Como sabemos, Obama está viajando pela Ásia. Bom, a pá de cal não saiu da dobradinha, pior, foi da Cúpula da APEC, ou seja, envolveu diversos outros países. Mas nenhum europeu. Nenhum africano. Nenhum árabe. O Brasil tava fora. Quantos exportadores de petróleo estavam na jogada?
Vivemos um momento claro de reordenamento da política internacional. Com a crise financeira eclodindo nos centros mais "avançados" do sistema, também se questionam premissas e estruturas da economia política liberal antes hegemônica. Insegurança alimentar, insegurança energética, instabilidade no sistema monetário, a ameaça da mudança climática, jogos de poder, blocos regionais, rivalidades regionais, alianças de geometria variável, enfraquecimento da ONU, laivos protecionistas, o risco de desvalorizações competitivas, conflitos no Oriente Médio, proliferação nuclear. Teremos deflação ou inflação?
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terça-feira, 11 de agosto de 2009
Mais sobre Marina
Uma luz na campanha eleitoral de 2010. Belo discurso do Cristovam e outras manifestações de apreço à candidatura da querida Senadora Marina Silva nesse blog aqui. O debate se enriquecerá caso isso se confirme. Parece que vai rolar mesmo. Esses cálculos "prejudica A, B ou C" estão muito ligados a projetos de poder, não projetos de país. Ainda que ela termine com 3%, o que é possível, sua mera presença tirará o foco da disputa PSDB x PT e colocará o tema do modelo de desenvolvimento em debate de maneira mais vigorosa.
Esse blog abaixo é muito bom. Pretendo falar mais sobre desenvolvimento sustentável aqui, fazendo ainda algumas referências ao José Eli da Veiga, que realiza um bom trabalho em SP, é um grande estudioso do tema e já contribuiu com muitos textos que valem a pena ler.
Esse blog abaixo é muito bom. Pretendo falar mais sobre desenvolvimento sustentável aqui, fazendo ainda algumas referências ao José Eli da Veiga, que realiza um bom trabalho em SP, é um grande estudioso do tema e já contribuiu com muitos textos que valem a pena ler.
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