Pedem-me um palpite, então vamos lá. Dilma segue favoritíssima e deve levar com alguma folga, do tipo 55% a 45%. A democracia não estará ameaçada, o país seguirá avançando e a oposição terá quatro anos para se renovar e apresentar um novo discurso que atualize seu programa para 2014.
E aproveitando que supostamente estou no encontro do Ocidente com o Oriente, arrisco alguma filosofia política barata.
Há riscos para Dilma, que nunca foi testada nas urnas: na política, como na vida, há muito mais de paixão do que de razão. E a paixão, como sabemos, tem idas e vindas, é surpreendente, afortunada ou traiçoeira. A distância entre o amor e o ódio pode se mostrar pequena, a depender das circunstâncias.
E no caso de argumentos mais racionais, os quais não vou enumerar aqui, há diversas variáveis novas nesse jogo do segundo turno. Portanto, é possível arriscar, mas não asseguro nada. Garanto apenas que a democracia brasileira sairá mais forte independente de quem vencer as eleições. Não se brinca com a soberania popular. Os perdedores que se reciclem para 2014.
terça-feira, 5 de outubro de 2010
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