No Caderno Mais da Folha de hoje, há um artigo de um diretor da Escola de Economia da FGV-SP fazendo uma espécie de defesa (achei meio fraca, por sinal) de sua área de especialização, que tem sido violentamente criticada após a crise. Ele menciona que na semana passada o mesmo Caderno publicou artigos diversos sobre o tema. Vou buscar, já que estava longe e não li nada.
Porém gostaria de destacar e subscrever a notinha abaixo, no mesmo Caderno Mais, de nossa amiga Sandra Corveloni. Cabíria, aliás, é o nome de um cine-cubículo, talvez a menor sala de cinema do país, que fica aqui logo ao lado de casa. De graça. Maravilha.
Um dia faço um post sobre o filme.
Biblioteca Básica
As Noites de Cabíria
SANDRA CORVELONI
ESPECIAL PARA A FOLHA
Eu me lembro exatamente do dia em que vi "As Noites de Cabíria" [de Federico Fellini, 1957] e da sensação que tomou conta do meu corpo e da minha mente durante e após o filme.
Tanta poesia, humanidade, dor e, apesar de tudo, amor pela vida, música. A direção de Fellini é genial e Giulietta Masina [que interpreta Cabíria] é simplesmente magnífica. Não me esqueço do olhar dela; é uma mulher e é, ao mesmo tempo, a cidade [Roma].
Esse filme é como um banho espiritual de beleza, de metáfora, de imagens.
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SANDRA CORVELONI , vencedora da Palma de Ouro de melhor atriz no Festival de Cannes em 2008 (pelo filme "Linha de Passe"), está no elenco da peça "O Livro dos Monstros Guardados", em cartaz no teatro Imprensa, em São Paulo.
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Também acho esse filme lindo. Um poema de muitas emoções e esperança. Bj.
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